O presidente da
Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Rubens Hannun, disse nesta segunda-feira (01) que é cedo para avaliar qual será o impacto nas relações econômicas e comercias do Brasil com os países árabes da decisão do governo Jair Bolsonaro de abrir em Jerusalém um escritório de representação comercial junto a Israel. Ele ressaltou, porém, que a iniciativa aponta para um desequilíbrio no tratamento que o País dá para Israel e Palestina.
“Como país atuante no comércio internacional e uma das dez maiores economias do mundo, o Brasil tem que abrir escritórios comerciais onde estão os negócios, mas esta decisão não deixa de apontar para um desequilíbrio nas relações”, afirmou o executivo. “Para ter equilíbrio, o governo poderia anunciar escritórios também nos países árabes, inclusive na Palestina”, acrescentou.
Leia também no Boletim da ANBA - que excepcionalmente sai numa terça-feira - que a partir de hoje (02) o Museu Egípcio e Rosacruz de Curitiba, no Paraná, apresenta uma nova reconstrução digital, ou “aproximação facial”, da múmia Tothmea, que integra o acervo da instituição.
Uma primeira simulação foi feita há seis anos, mas com o avanço da tecnologia, os responsáveis pelo projeto resolveram fazer uma nova versão. “Infelizmente, ela é hoje a única múmia [egípcia] completa no Brasil, depois do incêndio no Museu Nacional [do Rio de Janeiro, em setembro de 2018]”, disse o arqueólogo Moacir Elias dos Santos, responsável pela conservação da relíquia.
Saiba ainda que a Jordânia espera receber 10% mais turistas do Brasil este ano. A meta foi apresentada pelo gerente de Marketing do Conselho de Turismo da Jordânia, Majd Abu Arqub, em evento realizado na Câmara Árabe na semana passada. Para atingir este objetivo, o país pretende fomentar o turismo religioso – parte dos monumentos e locais de peregrinação da Terra Santa fica na Jordânia – e incentivar os brasileiros a ficarem mais tempo divulgando atrações além das mais conhecidas.
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