terça-feira, 27 de novembro de 2018

BOLSONARO CONVERSARÁ COM EMBAIXADORES ÁRABES SOBRE JERUSALÉM

Bolsonaro conversará com embaixadores árabes sobre Jerusalém

Bolsonaro conversará com embaixadores árabes sobre Jerusalém

Representantes árabes deverão ser recebidos pelo presidente eleito nos próximos dias.

Um grupo de 18 embaixadores do mundo árabe deverá ser recebido por Jair Bolsonaro nos próximos dias.
O objetivo é tentar convencer o presidente eleito a não transferir a embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, segundo o jornal O Globo.
De acordo com o embaixador palestino, Ibrahim Alzebem, Bolsonaro já teria dado sinal verde para o encontro e agora só falta marcar a data.
O embaixador da Palestina destacou que a ONU não reconhece Jerusalémcomo capital de Israel, mas este motivo não assustou um dos líderes internacionais mais admirados por Bolsonaro.
Em maio deste ano, o presidente norte-americano Donald Trump ignorou as Nações Unidas e confirmou a transferência da embaixada dos Estados Unidospara Jerusalém. Apesar de uma gritaria momentânea, como é costume no Oriente Médio, os países árabes continuam vivendo da mesma forma após a mudança.
O diplomata palestino sugeriu que, se Bolsonaro não mudar de ideia, que faça a transferência de duas embaixadas para a cidade: a de Israel, hoje em Tel Aviv, e a da Palestina, em Ramallah.

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domingo, 18 de novembro de 2018

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“O período de maior ganho em conhecimento e experiência é o período mais difícil da vida de alguém”.  Dalai Lama – monge, budista e tibetano.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Bispos da Terra Santa: lei sobre Israel "Estado judeu" deve ser retirada

Bispos da Terra Santa: lei sobre Israel "Estado judeu" deve ser retirada

Os bispos católicos da Terra Santa, em uma declaração pedem a Israel que a lei sobre o "Estado-Nação" adotada pelo Parlamento seja revogada, uma vez que contradiz os cânones humanísticos e democráticos encontrados na mesma legislação israelense.
Jerusalém
A lei sobre o "Estado-Nação", aprovada pelo Parlamento israelense no último dia 19 de julho, que define Israel "Estado-Nação" do povo judeu, deve ser revogada porque contradiz os cânones humanísticos e democráticos encontrados na mesma legislação israelense, e também a leis e convenções internacionais das quais Israel é signatário, destinadas a proteger e promover "os direitos humanos, o respeito pela diversidade e o fortalecimento da justiça, da igualdade e da paz". Os bispos da Terra Santa  – refere a Agência Fides -, solicitam isso de modo unânime em uma declaração assinada, entre outros, pelo arcebispo Pierbattista Pizzaballa, Administrador Apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém, e pelo padre Francesco Patton, Custódio da Terra Santa. A nova lei fundamental, destacam os representantes das comunidades católicas na Terra Santa, introduz elementos de discriminação entre os co-nacionais israelenses, enquanto reserva uma especial solicitude no garantir o "bem-estar e a segurança" dos cidadãos judeus do Estado de Israel.

Cidadãos judeus são privilegiados em relação a outros

"Nossos fiéis, cristãos e seus companheiros muçulmanos, drusos e bahá'ís, todos nós árabes", diz a declaração, "não são menos cidadãos deste país de nossos irmãos e irmãs judeus". Os bispos católicos reconhecem que desde a proclamação de independência de Israel, sentiu-se uma tensão interna à fórmula que definia o Estado de Israel como "judeu" e "democrático". Na dialética contínua para manter um equilíbrio entre esses dois termos, a promulgação da Lei fundamental de 1992 sobre a dignidade humana e a liberdade por parte do Knesset representou "um passo importante" para preservar os cidadãos de Israel de qualquer forma de discriminação. Mas agora, a nova Lei fundamental sobre Israel "Estado judeu", aprovada em julho de 2018, também "fornece uma base constitucional e legal para a discriminação entre os cidadãos israelenses, afirmando claramente os princípios pelos quais os cidadãos judeus devem ser privilegiados em comparação com outros cidadãos".

A lei não trata os cidadãos de Israel com igualdade

Em contraste com tais potenciais desvios discriminatórios - insistem os bispos e representantes católicos da Terra Santa - "cristãos, muçulmanos, drusos, bahá'ís e judeus pedem para serem tratados como cidadãos iguais. Essa igualdade deve incluir o respeitoso reconhecimento de nossas identidades cívicas (israelense), étnicas (palestinos árabes) e religiosas (cristãs), como indivíduos e como comunidades”. (G.V. - Agência Fides)

06 novembro 2018, 12:54